quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Doe segue...Doe vida!



A solidariedade faz parte da nossa vida. Sempre quando é necessário existe alguém disposto a ajudar, seja com dinheiro, com roupas ou alimentos. O que muita gente se esquece é que muitas pessoas precisam também da doação de sangue.
O sangue doado é utilizado de várias maneiras, como por exemplo, para ajudar as pessoas que precisam fazer hemodiálise, e que tem que fazer isso, pelo menos 3 vezes por semana para continuarem vivendo.
Além das hemodiálises, o sangue doado ajuda também em casos de acidentes graves, onde o paciente perdeu muito sangue e precisa urgentemente que o sangue perdido seja reposto em seu organismo, pois sem sangue os órgão deixam de funcionar corretamente.
Para ser doador, basta ter entre 18 e 65 anos, acima de 50 kg, não usar drogas, nem ter nenhuma doença. Doe Sangue, Salve Vidas!
O saudoso sociólogo e portador de hemofilia: Hebert de Souza (Betinho) contava uma estória, que dizia o seguinte:
Uma floresta estava pegando fogo, e um beija-flor começou a carregar água no bico para apagá-lo, enquanto que a bicharada toda só corria de um lado para o outro, preocupados porque não iam ter onde morar.
O leão, rei da floresta, parou o beija-flor e perguntou:
- Ô beija-flor, você acha que vai conseguir apagar esse fogo sozinho?
O beija-flor prontamente respondeu:
- Não! Eu sei, mas estou apenas fazendo a minha parte!
MORAL DA HISTÓRIA
Se todos fizerem a sua parte e trabalharem em torno do mesmo objetivo será muito maior a chance de conquistá-lo.

O doador de sangue é o elemento vital para o funcionamento do Hemocentro.
Os aspectos relacionados às terapias que utilizam sangue e seus derivados, há muitos deixaram de ser problema dos médicos ou dos HOSPITAIS.
Países mais evoluídos socialmente, também há muito perceberam que este assunto está relacionado aos aspectos políticos da organização da sociedade, tais como, grau de organização dos cidadãos em entidades civis, através de clubes, de associações, dos conselhos, das igrejas, etc, ou institucionais - corporativas como são as empresas, os sindicatos, as polícias, os exércitos, as universidades e finalmente ao grau de organização do próprio ESTADO através das Políticas Públicas de Saúde Coletiva e da Participação social e consequentemente da forma de organizar a sociedade, que através da apropriação de informações passa a compreender melhor suas obrigações e direitos para finalmente tornar os cidadãos conscientes.
A própria Constituição Brasileira trata do assunto, o que demonstra o grau de importância social e econômica que envolvem esta questão.
Os conflitos de interesses que perpassam o assunto vão desde aqueles relacionados aos aspectos técnicos da coleta, armazenamento e distribuição do sangue e derivados, passando pelos aspectos econômicos, relacionados ao uso dos equipamentos e instalações, industrialização dos derivados e a cobrança dos serviços de transfusão, já que a cobrança do sangue é ilegal; até os conflitos decorrentes de questões estratégicas como são os estoques do material coletado e também os cadastros de doadores, este interesse estratégico preocupa autoridades civis em tempo de paz e os militares o tempo todo.
Uma vez que não é possível ainda substituir o sangue por um derivado sintético, este material biológico tem que ser obtido através da doação feita por um cidadão.
Todas as doações são voluntárias, mas só a minoria dos doadores tem informação suficiente para decidir soberanamente sobre o significado do seu ato de doar uma parte de si para outro cidadão.

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